soltam-se rumores, trágicas comédias medíocres
de bem falar mal de tudo existir e acontecer
e entre véus e teorias vão-se definindo as regras
gelo que derrete a sanguínea fúria do vulcão
doido embarrigado na vontade do fogo cuspir
soltam-se as bestas livres em carrossel parado
à espera de viv' alma
que o sopre sustente movimente
carrossel de fundo abismo lento
como Zéfiro-Vento entre ninhos de Primavera
incendeiam-se rasgos de luz em clara noite longa
burburinhos em eco flamejante
e gastam-se as horas, o tempo, o escuro
vivendo de fingir ser
como almas penadas estrangeiras de si
numa senda que não é minha nem é tua
(Troyka Manuel)
Excelente. O meu abraço.
ResponderEliminarMuito obrigado, Rosário!! Aquele abraço
EliminarQue o vento do oeste (zefiro) continue a "soprar", na tua alma de poeta, boa inspiração!
ResponderEliminarObrigado, meu amigo!! Assim seja, assim seja! Um forte abraço
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