o amarelado do tempo gasto
renova-se a cada passo
paredes rentes de horizontes
se multiplicam
(as prisões não são eternas
as armas cansam-se de apontar)
desfazem-se os grilhões
que nos toldam a vista e os braços
se hoje é o dia acorrentado
amanhã será o dia dos primeiros passos
(Troyka Manuel)