escrevo sem tela nem lápis
nas tépidas nuvens que me enleiam
embriagado na lucidez real
de alguém que conhece o tempo
e se resvala num espaço que não é seu
escrevo sem fim
sem pressa
acordado em sonho de viagem
desejo inspirado, tábua rasa
de razões impalpáveis
oprimidas, recalcadas
força de multidão entediada
em cortante e crua lâmina
escrevo de mim
a cores ou branco e preto
o que não conheço
âmago silêncio que brota
de uma asa quebrada
em pena contrita
escravidão que (se) sabe
e cheira a liberdade
(Troyka Manuel)
Querido amigo...este poema é uma entrega fabulosa, é uma viagem em ti.
ResponderEliminarParabéns, gostei tanto!
Beijinhos***
Obrigado, querida Emília!! Sempre atenta! Muito grato por isso! Um beijo
EliminarConcordo com a Emília Pessoa...uma poema em viagem pelas paisagens mais escondidas do autor.
ResponderEliminarForça!
Obrigado por fazeres a viagem também!! Um forte abraço, como sempre!!
Eliminar