É um lamento, uma palavra destoada
É uma régua desalinhada, o cacho de uvas
Apodrecido pela chuva
É o caos, é a míngua e o excesso
É a saudade do que se não tem
Tudo o que se me move
Tem uma língua vermelha
O apetite voraz de uma ausência
Que nunca chegou a partir
E nunca partiu do chegar
(Troyka Manuel)
Bravo, Manuel! Belíssimo e intenso poema. Adoro!
ResponderEliminarMuito muito obrigado, querida Rosário!! :-)
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