Olho as luzes longínquas
onde a vida acontece e se faz.
Permanentemente.
Guardo a memória do calor,
a lembrança de um olhar,
o sorriso de ouro fundido.
É quase madrugada
e o mundo pára... deixa de ouvir
as melodias do Encontro-Agora,
o brilho térreo, a vida galopante,
o tilintar dos copos felizes.
o tilintar dos copos felizes.
Horas mortas que se escondem
(e nos escondem abrigados de nada),
horas vãs, vazias, veladas.
Tudo se transforma
em bruma poeirenta e húmida,
frio caldoso de uma chuva memorável
que nunca chegou a cair.
(Troyka Manuel)
Na fogueira dos sentidos queimamos a carne
ResponderEliminaras línguas do fogo nos trespassam, rasgam-nos feridas, fendas...
Mas, nas asas do sonho cavalgamos agruras, arquétipos, encontramos caminhos, vencemos montanhas...
e na estrela da manhã encontramos sorrisos!
Tens sempre um ombro onde ancorar o teu naufrágio...
Beijo
È necessario haver a madrugada para nascer o dia... não te percas nas horas mortas!
EliminarContinuação de boas partilhas.
Abraços.
«Guardo a memória do calor,
ResponderEliminara lembrança de um olhar,
o sorriso de ouro fundido.»
Lindo poema! Adorei. Muito bem acompanhado musicalmente!
Beijo