Hoje sou louco, aventureiro,
moribundo reencontrado
no cais da minha Alma.
Embarco e atravesso os mares
da pesada e negra madrugada.
Enfrento medos e tempestades,
o mar revolto de mim em-mim.
Velejo entre conchas outrora tenebrosas.
Gigantes. Assombradas.
Adamastor a dobrar
em mau tempo esperado-de-tranpor.
Monstros recriados em torturas imaginadas.
Hoje sou louco, aventureiro
do tempo perdido-reencontrado,
linha-limite por si superada.
Ilha em falsa erosão (e eu crente!)
que reencontra o Continente-de-si.
Hoje vislumbro uma luz ténue e trémula:
Reencontro do que um dia já fui.
Arco com flecha certeira.
Convicto Tritão, amante de uma Sereia incógnita.
(Troyka Manuel)
É para manter o rumo...à descoberta da Ilha desconhecida (obra de José Saramago).
ResponderEliminarNão me fales em ilhas, porque, para além de ser ilhéu, andamos a ler "Causas e razões das ilhas desertas" do gilles Deleuze, para L&M ;-) Grato pelo enriquecimento!!
EliminarExcelente poema! Adoro. Beijos e abraços.
ResponderEliminarObrigado, Rosário! Beijos e abraços também!
EliminarBom dia, Manuel!
ResponderEliminarAdorei a viagem mitológica, e essa alusão a nossa alma tão lusitana, com um perfume de Marcel Proust.
Beijinho*
Foi assim, quase em mar alto, Emília! Onde nos encontramos e nos perdemos! Beijo também! Obrigado!
EliminarMagnífico!
ResponderEliminar"kátharsis"
Parabéns "aventureiro"!
Κάθαρσις (cátarsis)! Nem mais!! Obrigado pela presença na caminhada!
EliminarΚάθαρσις (cátarsis)! Nem mais!! Obrigado pela presença na caminhada!
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