grandes tombos, viagens, inóspitos terrores.
Era como se os passos se dificultassem
e uma voz rouca trepidasse nas nossas gargantas.
Era uma fúria, uma névoa, uma taciturnidade
de ventos frustres que nos ensinavam a erguer a cabeça,
a olhar para a frente e em toda volta.
Com medo, mas com calma.
Como um pequeno barco de papel rasgado,
afundámos na água transparente.
(Devagar como quem entra na noite)
Desfez-se em mil pedaços
E tingiu de vermelho a água que passava.
Devagar como quem já entrou na noite
e fecha os olhos para poder ver...
(Troyka Manuel)
Gosto - considero que és um poeta inspirado - abraço cpf -
ResponderEliminarGosto muito! Muito visual e rico de conteúdo! Beijos
ResponderEliminarMuito obrigado, minha querida amiga!
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